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Nostalgia a Almodóvar

  • Foto do escritor: Cleiton Zirke
    Cleiton Zirke
  • 11 de out. de 2019
  • 2 min de leitura

Hoy me desperté y conmigo  se despertaran luces amarillas.

Hoy me desperté y el viento soplaba, pero las paredes no se movieran.

Hoy me desperté con tu ausencia, y los pájaros trajeran tus pasos.

Hoy me desperté y escuché el silencio aterciopelado.


Hoy me desperté y se despertaran conmigo todos los partidos.

Hoy me desperté sin haber cruzado el puente de regreso.

Hoy me desperté con ecos agitados.

Hoy me desperté sin poder mirar a tu cara soñolienta.

Hoy me desperté y los colibríes no besaron tu piel blanca.

Hoy me desperté con tus estridencias elocuentes.


Hoy me desperté, por desgracia.

Hoy me desperté como deseaba haberme despertado ayer, como una nave impetuosa.

Hoy me desperté y mis ojos no pueden cerrarse, ni siquiera para esperar tu regreso.


Hoy me desperté y las reminiscencias me invadieran.

Hoy me desperté y brazos me llevaran de vuelta a nosotros.

Hoy me desperté y se despertaran conmigo los sonidos de cuando te reías.

Hoy me desperté atormentado por los fantasmas que pasan por los muros de las ciudades vacías.

Hoy me desperté con sonidos rotos en el viento.


Hoy me desperté, desafortunadamente, me desperté.

Hoy me desperté queriendo no quererte todavía.

Hoy me desperté, y se despertaran y revolotean ante mí todos los nuestros imposibles.


Hoy me desperté y mis brazos te buscaron, tu, casa.

Hoy me desperté y la arena goteó entre mis dedos.

Hoy me desperté con tu cara pegada a mis párpados, y con los ojos abiertos y cerrados te vi por todas partes.


Hoy me desperté y no podía no estar en lo que éramos.

Hoy me desperté y mi corazón latía por tus párpados cerrados.

Hoy me desperté y tú aprisionaste mis pensamientos.

Hoy me he levantado. Por desgracia. Lamentablemente.

Hoy me desperté deseando no haberme despertado.

Porque soñé contigo.


Versão em português


Hoje acordei e comigo acordaram-se luzes amarelas. Hoje acordei e o vento soprava, mas as paredes não se mexiam. Hoje acordei com tua ausência, e os pássaros traziam os teus passos. Hoje acordei e ouvi o silêncio aveludado.

Hoje acordei e acordaram-se comigo todas as partidas. Hoje acordei sem ter atravessado a ponte de volta. Hoje acordei com ecos esvoaçantes. Hoje acordei sem poder mirar teu rosto sonolento. Hoje acordei e os beija-flores não beijavam tua pele branca. Hoje acordei com tuas estridências eloquentes.

Hoje acordei, desgraçadamente. Hoje acordei como quisera ter acordado ontem, como um navio impetuoso. Hoje acordei e meus olhos não podem se fechar, nem para esperar teu regresso.

Hoje acordei e invadiram-me reminiscências. Hoje acordei e braços levaram-me de volta a nós. Hoje acordei e acordaram-se comigo os sons de quando rias. Hoje acordei assombrado com os fantasmas que transitam nos muros das cidades vazias. Hoje acordei com sons desfeitos no vento.

Hoje acordei, desafortunadamente, acordei. Hoje acordei querendo não ainda te querer. Hoje acordei, e acordaram-se e esvoaçam ante mim todos os nossos impossíveis.

Hoje acordei e meus braços te buscaram, tu, casa. Hoje acordei e a areia se escorreu por entre meus dedos. Hoje acordei com teu rosto colado nas minhas pálpebras, e mesmo com os olhos abertos te vi em todos os lugares.

Hoje acordei e não consegui não estar naquilo que fomos. Hoje acordei e meu coração batia por tuas pálpebras cerradas. Hoje acordei, e aprisionaste meus pensamentos. Hoje acordei. Desgraçadamente. Desafortunadamente. Hoje acordei querendo não ter acordado. Porque sonhava contigo.

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