Poema Vespertino
- Cleiton Zirke
- 11 de out. de 2019
- 1 min de leitura

Poema Vespertino Nas folhas, o vento. Nos meus cabelos, teus dedos. Minha boca na tua. Nosso olhar, atento.
Fogem todos os medos. Eis que surge a lua. Meus braços na tua cintura, te aperto contra peito.
Chama desvairada de loucura, queima, não tem jeito.
O sol aos poucos sumindo Na cama, a sós, o amor vamos desenhando. Corpos e almas vão-se unindo Pernas e braços se vão embrenhando.
E quando a noite chegar enfim, No meu colo ficas adormecido. Olho teu rosto de querubim, Pelo dom do teu amor agradeço. Aceito, sem tê-lo merecido, É a coisa mais linda que conheço.
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